A Câmara de Vereadores de Rosário do Sul foi palco de uma discussão mais que acalorada na manhã desta segunda-feira. Uma conversa entre os vereadores Rogério Ustra (MDB) e Leonardo Rodrigues Vargas (PTB), o Nico, chegou as "vias de fato". As versões sobre o caso divergem.
De acordo com Ustra, o relacionamento dele com Nico tem sido conflituoso há semanas por conta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades na manutenção de veículos da prefeitura. Segundo Ustra, por ser da bancada da situação, o colega de Legislativo é um ferrenho defensor do Executivo.
Somado a isso, o chefe de gabinete do vereador do MDB foi demitido após uma denúncia recebida pela presidência da Câmara. O fato de Ustra questionar os motivos da exoneração incomodou Nico. O emedebista diz que levou um soco na cabeça e que torceu o pé da confusão.
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Por outro lado, o vereador do PTB reclama de ser injustamente acusado de provocar a demissão do Cargo de Confiança (CC) de Ustra. Ele nega a agressão e diz que houve apenas troca de empurrões.
- A causa da saída do CC do Ustra está protocolada devidamente na Câmara de Vereadores e é, inclusive, uma questão de polícia. Isso aconteceu há meses e volta e meia gera uma discussão diferente. A discussão não teve nada a ver com a CPI das peças - comenta Nico.
O petebista acrescenta que havia outros sete vereadores na sala das comissões no momento da discussão. Conforme ele, o soco relatado por Ustra e em comentários de populares nas redes sociais é "mentira".
Ao Diário, Ustra garantiu que iria até a Polícia Civil ainda na tarde de segunda-feira para registrar ocorrência.
*Colaborou Rafael Favero